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ORIGENS DA BIJUTARIA:

As bijutarias começaram como talismãs de origem religiosa, usados como amuletos, para protecção pessoal: medalhas, escapulários, cruzes, pulseiras com imagens de santos, etc. O uso não fazia distinção social nem económica. Assim, o uso de diferentes tipos de adornos feitos com materiais menos nobres tornou-se bastante comum.

A arte de decorar o próprio corpo seja com a aplicação de tintas, feitura de cortes ou impressões e marcas confunde-se com a história da cultura. Da composição com ossos de animais mortos aos modernos e intricados desenhos elaborados com fios de nylon e pedrarias sintéticas um mesmo sentimento move esta necessidade de adorno: a busca de tornar-se mais atraente e desejável ao seu semelhante. Resultando disto uma fina forma de artesanato cada vez mais valorizada, a bijutaria.

Qualquer ornamento, para além de poder representar riqueza e status, tem valor pela técnica, design, estilo e originalidade que lhes foi imprimida. Nem só as jóias têm valor, pois todo o material que é criado com qualidade estética e conceito, captando a essência da Natureza e vinculado à personalidade e à linguagem do seu criador, tem um valor próprio que não é discutível. E a obra do artista, moldada pela alma e pelas mãos, exprime a marca exclusiva de originalidade e autenticidade, garantia de individualidade e de identidade.